domingo, 28 de junho de 2015

Crítica: Zombeavers

O cinema lixo tem a capacidade de produzir algumas pérolas. São filmes que não possuem pretensão alguma e conseguem divertir apostando no nonsenseZombeavers (2014) é um exemplo dessa premissa.

A ideia é chupada de outras produções que investem em animais que se tornam uma ameaça aos humanos. Nesse caso, são os castores, que viram zumbis após contato com material radioativo. 

A trama é uma bagaça. Três moças vão curtir um final de semana numa cabana. Depois, seus namorados chegam. Claro que teremos garotas com os seios de fora, algumas cenas de sexo para apimentar a história e, depois, muito sangue. Todo filme de terror tem disso, né?

Os efeitos gráficos de Zombeavers são tão ridículos que não dá para segurar uma gargalhada quando os castores aparecem. São nitidamente bonecos manipulados. E muito mal-feitos, por sinal. Lá pela conclusão da trama, alguns dos jovens estão escondidos na cabana e só vemos o "branco dos olhos dos castores". Hilário!

Mas, o pior do filme ainda há por vir. Quem é mordido por um Zombeaver, vira um... Zombeaver! Como zumbis-castores-humanos. Inclusive, uma das personagens que achamos que vai sobreviver se torna essa espécie híbrida. A maquiagem, então, nem se fala de tão horrenda. É produção com B maiúsculo mesmo.

Ah, outra coisa. Os Zombeavers são inteligentes! Bem mais do que os humanos em cena. O final, como não poderia deixar de ser, é carregada de humor negro. Zombeavers é, sim, uma bomba atômica de tão ruim, mas tão ruim, que até diverte.

Avaliação: ★1/2

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