domingo, 17 de maio de 2015

Revisão: Homem de Ferro 3

Com seu tipo excêntrico, Robert Downey Jr conseguiu incorporar bem dois ícones da cultura pop: Sherlock Holmes e Tony Stark/Homem de Ferro. 

O carisma do ator é um dos catalisadores do êxito comercial da franquia que vem crescendo exponencialmente a cada filme: U$$ 585 milhões, em 2008; U$$ 623 milhões, em 2010; e, incríveis,  U$$ 1,2 bilhão, em 2013. 

Se financeiramente, Homem de Ferro 3 atingiu uma marca espetacular, do ponto de vista narrativo, a história é a mais fraca das apresentadas, até então. 

Vamos lá! O personagem continua destilando seu humor negro e os efeitos especiais são eficientes, Já no tocante à trama, o filme é confuso, os personagens são mal desenvolvidos e a impressão que dá é que o longa-metragem do diretor Shane Black não diz a que veio. 

Um exemplo de como o filme desperdiça boas possibilidades se dá na construção do vilão Mandarim. Ora, ninguém menos que Ben Kingsley interpreta o personagem. Ou seja, talento tinha de sobra. Faltou, então, a vontade de querer fazer um filme melhor. 

Nessa revisão, continuei achando Homem de Ferro 3 uma produção falha que se beneficiou da boa recepção dos seus antecessores e da atual febre de adaptações de HQ para o cinema. Fora isso, é um filme sem-graça que nunca ultrapassa a barreira do regular. 

Avaliação: 

Nenhum comentário: