quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Revisão: O Chamado

A força da imagem é um dos trunfos de O Chamado (2002). Durante toda a projeção, há um campo magnético que atrai o nosso olhar para a sequência apresentada em uma velha fita VHS que, segundo uma lenda urbana, mata quem a vê num prazo de sete dias.

Em vários momentos da narrativa, o filme reforça o conteúdo visto, intercalando com a descoberta dos fatos por trás da suposta maldição.

Adaptação do japonês Ringu (1998), a produção de Gore Verbinsky traz para o cenário norte-americano um pouco da obscuridade dos filmes orientais. 

Quando a sobrinha da jornalista Rachel (Naomi Watts) morre de forma misteriosa, ela ouve falar da tal profecia. Investigando o fato ela se depara com o objeto, encontrado numa pousada visitada por sua parente e mais três amigos. Ao assistir, ela recebe um telefonema com uma voz feminina dizendo simplesmente: sete dias.

Começa, então, uma corrida para decifrar o porquê daquilo tudo acontecer. Nessa jornada, ela envolve seu ex-parceiro (Martin Henderson), que também vê a fita. Seu filho (David Dorman), que vinha apresentando comportamento estranho na escola e sempre surge com um olhar distante, também a vê. Motivo maior para ela encontrar algo que impeça a consumação do fato.

Apesar do pouco tempo que resta, Rachel encontra os pontos que ligam toda a narrativa, envolvendo uma possível tragédia familiar.

O clima de suspense em O Chamado é muito bem construído. Uma sequência envolvendo um cavalo é, particularmente, assustadora. O longa-metragem ainda reproduziu uma imagem do original Ringu que se tornou até motivo de paródia: o fantasma zombeteiro "Samara", de longos cabelos negros saindo de dentro da televisão.

Avaliação: ★1/2

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